sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Por mão poderosa e vara milagrosa II

 Por mão poderosa e  vara milagrosa  II 
 ... Ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele.
Texto Bíblico: Êxodo 5 -12


Moisés e Aarão já haviam realizado os primeiros sinais para demonstração prévia do poder do Deus todo-poderoso ao Faraó do Egito.  Faraó fez-se indiferente a esses sinais, uma vez que alguns deles os magos conseguiram reproduzi-los por encantamentos. No entanto, os grandes sinais da mão poderosa de Deus que mão humana não desfaz ainda estavam por vir. Assim tenebrosas pragas castigariam a terra do Egito até que Faraó se  decidisse a deixar os israelitas partirem para o deserto para adorarem ao Senhor.

A primeira praga que caiu sobe o Egito foi a transformação das águas do Nilo e de todas as águas do Egito em sangue. As águas sangrentas  e os peixes que nelas morreram fizeram a terra feder e causaram náuseas aos Egípcios.

Os magos até conseguiram reproduzir a transformação das águas em sangue, no entanto, não conseguiram desfazer a praga, já que os egípcios estavam cavando buracos às margens do Nilo para achar água potável. Ainda assim, Faraó não cedeu em sua decisão.

Depois dos sete dias da transformação das águas em sangue, Aarão estendeu a vara milagrosa para o Nilo e para todas as águas de canais e açudes e as das águas brotaram rãs em abundância que se espalharam por todo o Egito.

Os magos também conseguiram produzir rãs, mas não conseguiram desfazer a praga. Prova disso é que Faraó chamou Moisés e Aarão para fazerem uma oração para que a praga cessasse.


Deus ouviu a oração de Moisés e as rãs morreram. Formou-se então uma montanha de rãs mortas que exalava um odor apodrecido  pela terra do Egito. Vendo que a praga cessara, o coração de Faraó voltou atrás e não deixou os Israelitas saírem do Egito.

       Depois das águas produzirem rãs, do pó  da terra fez-se muitos piolhos. Os magos não conseguiram reproduzir o fenômeno e reconheceram que a praga dos piolhos foi dedo de Deus. Depois dessa praga não se mencionou mais que os magos conseguiram fazer o mesmo com seus encantamentos. Ainda assim, Faraó não cedeu e continuou resistindo a Deus mantendo os israelitas no Egito.

Depois dos piolhos, houve a infestação das moscas sobre o Egito, mas essa praga não atingiu os israelitas. Faraó então tentou negociar com Moisés e Aarão propondo  que  deixaria os israelitas adorarem o Senhor, mas sem sair do Egito.

Como Faraó endureceu o coração, uma nova praga caiu sobre os egípcios. Uma grave peste atingiu os animais dos egípcios, mas os rebanhos dos israelitas foram poupados dessa terrível praga.

Faraó continuou resistindo a Deus e recusava-se a deixar os israelitas partirem. Assim, depois da praga nos animais, das cinzas de uma fornalha, sobreveio uma tenebrosa praga sobre os egípcios que fez estourar feridas purulentas nos homens e nos animais. Dessa vez, até os magos foram atingidos e ficou evidente no Egito que nenhum poder humano ou sobrenatural poderia superar o poder de Deus.

Depois veio a praga da saraiva que fez cair granizo e raios rasgarem os céus em todas direções assombrando todo o Egito. Em Gósen, porém, onde estavam os israelitas, não caiu granizo. Com essa praga, já se discernia quem temia e quem não temia a Deus.  Parte dos conselheiros de Faraó temiam a palavra de Deus e, por isso, sabendo que viria a praga da saraiva recolheram seus rebanhos e escravos. O coração de Faraó, no entanto, permaneceu endurecido.

Antes de vir a praga dos gafanhotos,  Faraó fora avisado. Alguns dos próprios conselheiros de Faraó o aconselharam a deixar os israelitas partirem para o Egito. Veio então um vento oriental sobre a terra e trouxe os gafanhotos que fizeram notável estrago na área verde do Egito.

Os gafanhotos foram levados embora para o mar vermelho por um vento ocidental. Logo, em seguida, veio a praga das trevas, que apagou o Egito por três dias, de forma que os egípcios andavam às apalpadelas.

Em Gósen, porém, havia luz. Faraó ainda tentou negociar com Moisés e Aarão para deixar os israelitas partirem, mas sem os rebanhos.

Uma vez que Faraó permaneceu inflexível na decisão de não deixar os israelitas partirem com suas crianças e rebanhos, foi lançada no Egito a mais tenebrosa das pragas que matou o primogênito de cada família do Egito e cada primogênito dos animais. À meia-noite, veio o anjo exterminador e matou todos os primogênitos do Egito das casas cujos umbrais não estavam marcados com sangue. As casas dos israelitas, que estavam marcadas com sangue foram poupadas pelos anjo exterminador.

Naquela mesma noite, depois  do extermínio dos primogênitos, vendo Faraó que seu próprio primogênito tornara-se um cadáver, chamou imediatamente Moisés e Aarão para mandá-los embora com os israelitas, com suas crianças e com todos os seus rebanhos  para bem longe do Egito.

Além dos rebanhos, os israelitas levaram também ouro doado pelos próprios egípcios para que os israelitas saíssem logo do Egito.

Por mão poderosa e vara milagrosa, Israel saiu do Egito. As memoráveis pragas lançadas contra o Egito atingiram os egípcios e principalmente os seus deuses. Até os magos, que algumas poucas vezes reproduziram os sinais de Deus, foram incapazes de realizar os demais sinais, reconheceram que a praga dos piolhos foi obra da mão de Deus e foram atingidos pela praga das feridas purulentas.  Isso torna evidente que há um poder maior no mundo capaz de surpreender os incrédulos e de ceder o mais duro coração.

Mas, por trás de um poder maior, há um amor maior que se move em favor de seu povo. Deus é o poder maior que liberta e Deus é o amor maior que salva. Deus  libertou seu povo porque o amou primeiro. No Egito o libertou da escravidão, mas  hoje o liberta de seus pecado mostrando não mais sinais, mas a glória do Espírito Santo que vive em nós.

Reflexão

"Pois sabemos que toda a criação geme e sofre como que dores de parto até o presente dia." Romanos 8:22



O que os desastres naturais mais recentes têm a ver com as pragas do Egito? Contra que Deus de fato se ira  quando  ele lança pragas, secas , maremotos e ocorrem desastres naturais inexplicáveis?


Atividades

1.       A quem de fato as pragas do Egito atingiram?
2.       O que o Senhor quis mostrar com as pragas para Faraó, para os magos e para os israelitas?
3.       Qual praga você consideram mais tenebrosa e por quê?
4.      O que as  pragas do Egito e os desastres naturais de nosso tempo?

Por mão poderosa e vara milagrosa I

 Por mão poderosa e  vara milagrosa  I
... Ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele.

 Texto Bíblico: Êxodo 5 -12


Depois de encontrar-se com Deus, manifesto na sarça ardente que não se queimava, Moisés recebeu do Senhor uma vara milagrosa para apresentar o poder de Deus a Faraó, aos israelitas e aos egípcios.

        Levando na mão a vara milagrosa, Moisés voltou para o Egito com sua família para cumprir a missão que recebeu de Deus de livrar os israelitas da opressão egípcia e levá-los à terra prometida.

       No monte de Deus, Moisés encontrou-se com seu irmão Aarão, aquele a quem Deus designara para ser seu porta-voz diante de Faraó. Moisés contou para Aarão o que o Senhor lhe ordenara dizer e os sinais que deveria realizar para que o Senhor fosse apresentado aos israelitas e a Faraó como o Deus todo-poderoso.

Agora juntos na missão do Senhor de libertar o seu povo, Moisés e Aarão reuniram as autoridades de Israel e realizara sinais diante do povo. Crendo nas palavras e nos sinais do Deus todo-poderoso a eles revelado por Moisés e Aarão, os israelitas curvaram-se em adoração ao Senhor, porque Ele havia atentado para o sofrimento de seu povo. 

Depois de falarem com os israelitas, Moisés e Aarão foram falar com Faraó pedindo-lhe para deixar os Israelitas irem ao deserto preparar uma festa e oferecer sacrifícios ao Senhor.

Faraó disse a Moisés e a Aarão que não conhecia o Senhor e perguntou por que haveria ele de deixar Israel sair do Egito. E, para frustrar ainda mais as tentativas de negociações, Faraó aumentou a carga de trabalho e a opressão dos israelitas.

Os filhos de Israel acusaram Moisés e Aarão de atraírem o ódio de Faraó e de seus conselheiros contra eles. Moisés, porém, levou as queixas ao Senhor e perguntou-lhe por que Ele o enviou a Faraó se este só aumentaria a servidão dos israelitas. Mas o Senhor disse-lhe que por mão poderosa o Faraó cederia.

Moisés e Aarão se introduziram diante de Faraó jogando ao chão a vara milagrosa, que logo se transformou em serpente. Indiferente ao sinal de Deus, Faraó mandou chamar seus sábios e feiticeiros. Eles reproduziram o mesmo sinal por encantamentos. A vara de Moisés e Aarão, no entanto, engoliram as varas dos feiticeiros, sinalizando que o poder maior vem de Deus. Ainda assim, Faraó mostrou-se inflexível na decisão de deixar os israelitas partirem para o deserto para oferecer sacrifícios ao Senhor.

Depois do não de Faraó, pela mão do Senhor, pragas sobrenaturais começaram a atingir os “deuses”, as terras, os animais, a saúde e as famílias do Egito em retaliação à decisão de Faraó de não deixar os israelitas saírem do Egito.

Dez pragas foram lançadas contra o Egito até que Faraó, após perder seu próprio filho primogênito pela décima praga, finalmente deixou  os Israelitas saírem do Egito com tudo o que possuíam e com ouro e prata doados pelos egípcios para que os israelitas saíssem imediatamente do Egito.

Reflexões

·Em nosso tempo, templos evangélicos que oferecem curas, milagres e prosperidade estão sempre lotados. Você acha que para convencer as pessoas do poder de Deus é necessário apresentar sinais como fizeram Moisés e Aarão?

 Por que Deus de fato faz milagres?

O que Deus quer neste tempo que seja apresentado aos homens para que as pessoas creiam nele?


Atividades

1 – Como você diferencia os sinais realizados por Aarão e Moisés com a vara milagrosa dos sinais realizados pelos feiticeiros do Egito? 


2 -  Por que Moisés e Aarão deveriam realizar sinais sobrenaturais para apresentarem-se ao povo e ao Faraó do Egito. 


3 – Por que nos dias de hoje os sinais sobrenaturais do passado não acontecem mais  diante das pessoas para que elas creiam em Deus?

domingo, 11 de janeiro de 2015

O Libertador

 O Libertador

... para que todo aquele que nele crer não pereça 

Texto Bíblico: Êxodo 2,3


O menino hebreu, a quem a filha de Faraó adotou como Moisés, foi resgatado das águas do Nilo e viveu como um príncipe no Egito. Mas o plano de Deus para o menino não foi dar-lhe uma vida  confortável sob a proteção do Faraó do Egito ou ser um líder do Egito, mas sim dar-lhe a difícil missão de salvar seus irmãos hebreus da opressão egípcia e conduzi-los à terra prometida por Deus aos antepassados dos israelitas.

Consciente de que não era um egípcio, mas sim um hebreu, Moisés, já adulto, foi ao lugar onde viviam os hebreus e lá soube como seus irmãos eram tratados no Egito. Certo dia, Moisés, ao ver um egípcio agredindo um hebreu, ficou tão indignado que, movido pelo ímpeto de fazer justiça, matou o egípcio e tomou a primeira decisão de um assassino: esconder o corpo. Mas, mesmo tentando esconder o seu crime debaixo da areia, Moisés não escapou das conseqüências de seu erro. 

Deus, certamente, entendeu a indignação de Moisés ao ver o sofrimento de seu povo, mas não o justificou. Ainda assim, Deus o escolheu para ser o libertador de seu povo porque Deus não vê como o homem vê, mas Deus sempre vê o que está no coração (I Samuel 6:7).

No dia seguinte ao crime, Moisés tentou apaziguar uma briga, dessa vez entre dois hebreus. Um deles, porém, perguntou, esquecendo que a vida dá voltas, quem colocou Moisés como juiz ou líder entre eles e se ele iria matá-lo como fez com o Egípcio.Tomando ciência de que o corpo do egípcio havia sido descoberto, Moisés tomou a segunda decisão de um assassino: fugir. Faraó tomou conhecimento do crime de Moisés e tentou matá-lo. Assim, Moisés fugiu para Midiã. Lá ele se casou com Zípora, filha de Jetro e teve com ela seu primeiro filho, a quem chamou Gérson. 

Em terra estrangeira, sem pátria e sem povo, Moisés se estabeleceu como pastor de ovelhas até ser chamado por Deus para uma missão decisiva para o futuro de Israel e para o plano de salvação de Deus.

Moisés havia se tornado um assassino fugitivo, mas Deus viu que havia no coração de Moisés os sentimentos de sensibilidade e de indignação, sentimentos que deveriam estar na alma daquele que seria o líder da libertação de Israel do domínio egípcio e da partida rumo à terra prometida.

No Monte Horebe, apascentando o rebanho de seu sogro, Moisés vê uma chama ardente que não queimava a sarça ao seu redor. Nela estava presente o Anjo do Senhor. Quando Moisés, encantado com o fenômeno, aproximou-se da chama, o Senhor alertou-lhe para tirar as sandálias, pois o lugar em que ele estava era terra santa.

Deus apresentou-se a Moisés como o Deus de seus antepassados. Moisés então cobriu o rosto e temeu olhar para Deus, possivelmente porque ainda arrastava consigo a culpa de ser um assassino.

Deus entregou a Moisés a missão de livrar os israelitas dos egípcios e levá-los à boa terra prometida que estava no domínio dos cananeus.

Para iniciar sua missão, Moisés deveria falar com as autoridades de Israel, com o povo hebreu e com o próprio Faraó.  Mas Moisés não sabia como  iria falar diante de Faraó. Deus falou que estaria com ele, mas, ainda assim, ele recuou na sua missão por ter limitações em expressar-se bem com as palavras. Deus irou-se, mas não desistiu de Moisés. Para suprir a limitação dele de se expressar, Deus chamou o irmão dele, Aarão, homem eloquente, para ser seu porta-voz diante de Faraó e de seu povo.

A missão de Moisés seria quase impossível, mas como Deus mesmo disse, Israel sairia do Egito por intervenção de mão poderosa (Exodo. 3:19). Deus deu a Moisés uma vara para que ele mostrasse sinais sobrenaturais para que Faraó e o povo cressem que ele foi enviado por Deus. Quando Moisés fez os sinais, o povo creu, curvou-se e adorou ao Deus de seus pais que se lembrou deles e atentou para a aflição que passavam no Egito.  

Com Faraó, porém, os diálogos seriam mais difíceis e Deus teria que intervir intensa e continuamente de forma sobrenatural.


Depois de encontrar-se com Deus, manifesto na chama ardente que não queimava a sarça, o rótulo de assassino ficou para trás e Moisés assumiu para sempre na história de Israel o rótulo de líder nomeado por Deus para libertar seu povo da escravidão do Egito. 

Reflexão

Meus medos e minhas missões

Moisés foi um grande líder, mas tinha dificuldades de se expressar através das palavras. Muitas pessoas, embora muito capacitadas, perdem importantes oportunidades e missões porque possuem medos. Que medos você acha que impedem as pessoas de crescerem profissionalmente ou de se relacionarem bem com outras pessoas?

No amor não há medo antes o perfeito amor lança fora o medo; porque o medo envolve castigo; e quem tem medo não está aperfeiçoado no amor (1 João 4:18).

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

   O Sobrevivente do Nilo  

... quem não nascer da água

Leitura Bíblica: Êxodo 1,2


Pela providência divina os israelitas foram levados ao Egito e, pela libertação de Deus, os israelitas saíram do Egito. Pela mão de José, Deus trouxe Jacó e toda a sua família para o Egito afim de salvá-los da fome que assolava toda a terra. Pela mão de Moisés, Deus salvou a grande nação descendente de Jacó da escravidão no Egito.

Jacó chegou ao Egito com setenta pessoas de sua grande família, sem contar José e seus filhos e os filhos deste que já estavam estabelecidos no Egito. Sendo os israelitas parentes de José, o faraó do Egito os recebeu com toda pompa em reconhecimento à excelente administração de José que trouxe prosperidade para o Egito mesmo em tempos de fome. 

José, como governador do Egito, havia comprado  todas as terras do Egito para faraó vendendo os  alimentos estocados durante sete anos para a abastecer a terra nos sete anos de fome. Por isso, faraó tornou-se favorável a José e a sua família.

Sendo o faraó dono das propriedades egípcias, tudo o que era produzido nelas deveria ser retornado para ele o quinto, isto é, vinte por cento dos rendimentos alcançados. Desse modo, por ter previsto o futuro de fome interpretando os sonhos de faraó e pela notável capacidade de administração de José, o faraó do Egito tinha José em alta estima. Recompensada, a família de Jacó foi sustentada com o melhor do Egito, terra onde viveram, multiplicaram-se, adquiriram propriedades  e prosperaram muito.

José recebeu de Deus o dom de prever o futuro através da sua capacidade de interpretar sonhos. Talvez prevendo como seria o futuro dos israelitas no Egito, José disse que Deus os visitaria e rogou-lhes que, quando saíssem Egito, lembrassem de levar os ossos dele  para a terra prometida à nação descendente de Abraão.

Os anos passaram e, aos cento e dez anos de idade, José morreu. Morreram também  os seus irmãos e o faraó que colocou José como governador do  Egito. Mas os descendentes de Jacó permaneceram no Egito e lá se multiplicaram e se tornaram muito fortes, embora desconhecessem a força que tinham em si mesmos, que era o Deus de seus antecedentes.

O novo faraó do Egito, que não conhecia José,  começou a observar que dentro do Egito crescia e se multiplicava uma poderosa nação. Temendo a formação de um império, faraó submeteu os israelitas a trabalhos forçados. Mas os israelitas continuavam se multiplicando e se fortalecendo cada vez mais dentro do Egito. O faraó decidiu então subjugá-los à dura servidão. Assim, os israelitas desceram da condição de prosperidade à condição de escravidão.

Sem deixar de seguir o princípio do crescer e se multiplicar, os israelitas, quanto mais oprimidos eram, mais se multiplicavam. Faraó então decidiu retaliar o crescimento de Israel ordenando às parteiras que matassem todos os bebês meninos que nascessem dos israelitas. 

As parteiras Sinfrá e Pua, porém, sendo tementes a Deus, pouparam a vida dos meninos arriscando as próprias vidas. Pelo que fizeram aos meninos israelitas, as parteiras foram abençoadas por Deus. Mas faraó não desistiu de deter o crescimento dos israelitas e mandou os egípcios  lançarem no rio Nilo todos os meninos recém-nascidos dos israelitas. 

A matança das crianças, sabendo que dentre elas nasceria aquele que libertaria os israelitas da escravidão, traz-nos à memória o que Deus disse lá no Éden de que haveria inimizade entre a mulher e o diabo, a antiga serpente, e entre o descendente da primeira e a descendência da segunda. No entanto, Deus tudo pode e nenhum dos seus planos podem ser frustrados (Jó 42:2).

Entre os meninos lançados no Nilo estava o filho recém-nascido de Anrão e Joquebede. A mãe do menino escondeu-o por três meses. Depois, junto com a irmã do menino, ela mesma o colocou em um cesto betumado e deixou-o nas águas do Nilo e, de longe, a irmã do menino o vigiava.

O menino, por providência divina, foi achado pela filha de faraó. Ela adotou o menino mesmo sabendo que ele era hebreu e deveria estar morto por ordem do faraó. A filha de faraó chamou o menino que salvou do Nilo de Moisés, que significa “tirado das águas”. 

A irmã do menino Moisés aproximou-se da filha de faraó e sugeriu-lhe contratar Joquebede para amamentar e criar o menino. A filha de faraó concordou e o menino foi criado pela própria família e formado na casa do faraó que tentou matá-lo. Assim Deus livrou, abençoou e preparou aquele que seria o grande líder que libertaria seu povo da escravidão e se tornaria um ícone na história do plano de  salvação de Deus.

Reflexão

Os Planos que vêm de Deus

Faraó planejou destruir o crescimento dos israelitas, mas Deus usou pessoas como as parteiras e a filha de faraó para cumprir seus planos e promessas para a nação de Israel.

"O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do SENHOR. Todos os caminhos do homem são puros aos seus olhos, mas o SENHOR pesa o espírito. Confia ao SENHOR as tuas obras, e os teus desígnios serão estabelecidos"( Provérbios 16:1-3)

Devemos colocar nossos planos nas mãos Deus para que  ele nos direcione e nos faça prosperar em nossos desígnios quando esses concordam com sua boa, perfeita e agradável vontade. 

A orientação de Deus em nossos planos faz toda a diferença porque ela nos dá a certeza de que no fim eles não serão frustrados. 

 Devemos lembrar, porém,  que nossos planos ficarão aqui e o que será deles quando partirmos para a eternidade? De que adianta ganhar o mundo inteiro e perder a alma (Mc 8:36)

Em nossos planos, devemos, portanto, buscar primeiro o reino de Deus, que é eterno, e as demais coisas nos serão acrescentadas (Mt 6:33). Nada se perde, nem na terra e nem no céu, nos planos que mais do que as coisas terrenas contemplam valores eternos que glorificam a Deus e  contribuem para o bem do mundo e daqueles que nele habitam.

Atividades sugeridas

1.   Ache no Twitter ou no Facebook frases de pessoas fazendo planos para o futuro. Que conselhos você daria a elas?

2.   Identifique exemplos providências e livramentos de  Deus na Bíblia e no mundo real.

3.   Deus salvou Moisés das águas e Israel do Egito. Como a salvação de ambos se relacionam com o plano de salvação da humanidade?

4. Leia Êxodo 1,2 e aponte o que achou mais interessante.