domingo, 13 de julho de 2014

Os Bebês de Rebeca


Os Bebês de Rebeca
...Como pode ser isso?
Gênesis  25:19-34



Abraão, sabendo que por meio de Isaque Deus daria continuidade à  promessa de multiplicar a sua descendência e dela formar uma grande nação, após a morte de Sara, cuidou em providenciar uma esposa para Isaque. Para isso, sob juramento, o mordomo de Abraão foi enviado à parentela de seu senhor para trazer uma mulher para ser a esposa de Isaque.
O mordomo de Abraão, convencido de que procedera do Senhor, em resposta à sua oração, a escolha de Rebeca para ser mulher Isaque, trouxe-a para  a casa de seu senhor. Conhecendo-a Isaque, amou-a e fez dela sua mulher.
Deus abençoou o casamento de Isaque e Rebeca, mas os filhos do casal não chegavam porque Rebeca, assim como a mãe de Isaque, era estéril. Mas, Isaque sabendo que ele mesmo nascera de um ventre estéril pela intervenção de Deus, não repetiu o erro de seus pais buscando uma opção de gerar descendentes fora do casamento. Assim Isaque orou insistentemente ao Senhor até que Rebeca, como Sara, milagrosamente  engravidou.
Durante a gravidez, Rebeca sentia grande agitação em seu ventre e, sem saber por que isso lhe acontecia, consultou ao Senhor. O Senhor disse-lhe que do ventre dela sairiam duas nações já divididas antes de nascerem, que um povo seria mais forte do que o outro  e que o mais velho serviria ao mais novo.
Confirmou-se a palavra do Senhor e os bebês nasceram gêmeos. Esaú nasceu primeiro e, agarrado ao seu calcanhar, nasceu Jacó. Os bebês cresceram, mas eram incompatíveis entre si. Além disso, eram separados pela preferência de seus pais por cada um deles: Isaque amava mais a Esaú e Rebeca, a Jacó.
Jacó era tal qual o seu nome (“suplantador”). Seu desejo era conseguir o direito de primogenitura do seu irmão. Como não o conseguiu por nascimento, obteve por trapaça. Esaú, além de ser irresponsável com a própria herança, vendendo-a para Jacó por um prato de lentilhas, casou-se com mulheres hetéias, que foram um grande desgosto para seus pais. Por isso, tentando fazer cumprir as palavras ditas pelo Senhor quando os bebês lutavam em seu ventre, Rebeca, junto com Jacó, enganou Isaque para que este abençoasse Jacó no lugar de Esaú.
Fazendo a coisa certa do jeito errado, Rebeca criou um grande problema para sua família, pois acendeu o ódio de Esaú contra Jacó a ponto de  Esaú planejar  matar seu irmão após a morte de seus pais. Rebeca, temendo pela vida e pelo futuro de Jacó, enviou-o para a casa de seus parentes para que lá Jacó esperasse passar o ódio de Esaú e encontrasse uma esposa que fosse do agrado de seus pais e de Deus.
Na sua jornada de fuga, Jacó tornou-se um novo homem. Conheceu o Deus de seus pais, passou por vários sofrimentos, formou uma grande família e muito prosperou. Aprendeu também o que é ser passado para trás ao ser enganado e explorado por seu sogro Labão. De volta para casa, faltava a Jacó concertar seu passado e reconciliar-se com seu irmão.
Os dois irmãos se reencontraram e se reconciliaram, mas cada um seguiu o seu caminho. Deus os abençoou muito, mas pelas escolhas de ambos, as suas descendências tomaram rumos diferentes. De Esaú, formou-se a nação de Edom e de Jacó, a nação de Israel. Edom tornou-se uma pedra no caminho de Israel e, conforme o Senhor havia dito a Rebeca, Edom e Israel tornaram-se nações inimigas. Edom consolidou-se como uma medíocre e esquecida nação, mas Israel, sendo a nação eleita, tornou-se um país de primeiro mundo em cuja  história  se inseriu o plano de salvação de Deus para abençoar todas as famílias da terra.

Atividades
1.          Abraão e Isaque sabiam que seriam pais de uma grande. Ambos foram casados com mulheres estéreis. Qual foi a decisão de ambos para que a promessa se cumprisse em condições impossíveis?
2.          Qual a relação entre o nascimento dos gêmeos e a história do plano de salvação?
 Rebeca teve uma idéia para impedir que Isaque abençoasse Jacó em lugar de Esaú. Apresente uma defesa e uma acusação para Rebeca.

domingo, 6 de julho de 2014

O Sacrifício

O Sacrifício

...Deu seu filho unigênito

Gênesis 22; Hb 11:17-28


A promessa que Deus fez a Abraão e à Sara de que ambos teriam um filho, mesmo em condições impossíveis já que ambos eram idosos e Sara era estéril, foi cumprida. Dias felizes foram para Abraão e Sara os dias seguintes ao nascimento de Isaque porque Deus havia dado a primeira evidência de que eles seriam pais de uma grande nação. O que parecia impossível, que era Sara engravidar, tornou-se uma milagrosa realidade. Pela tamanha bênção que receberam de Deus, Abraão e Sara expressaram sua alegria através de uma festa celebrando o desmame de  Isaque.

Depois disso, Agar e Ismael, por não fazerem e não demonstrarem querer fazer parte do plano de Deus para a família de Abraão, foram expulsos da casa de Abraão. Deus abençoou a descendência de Ismael, porém, depois de Agar sair da casa de Abraão, Isaque passou a ser considerado pelo próprio Deus o único filho de Abraão e herdeiro da promessa de abençoar todas as famílias da terra. Prova disso é que, quando Deus pôs Abraão à prova pedindo-lhe que oferecesse Isaque em sacrifício, disse a Abraão para sacrificar o seu filho unigênito.

Obedecendo a Deus, Abraão levou seu filho Isaque para ser sacrificado em holocausto. Ao chegar ao monte da terra de Moriá, Abraão começou a preparar o holocausto. Isaque perguntou ao seu pai onde estava o principal do sacrifício que era o cordeiro. Abraão tão-somente respondeu em palavras de fé:  Deus proverá!

No momento em que Abraão estendeu a mão para matar Isaque, Deus o impediu. Certamente Deus se alegrou pela fidelidade de Abraão porque havia alguém no mundo capaz de sacrificar o próprio filho por fidelidade a Deus. Dessa forma, olhar para o gesto de obediência de Abraão é entender o amor de Deus em oferecer seu único filho em sacrifício em favor da salvação da humanidade.

Pela fé, Abraão, quando Deus o pôs à prova, ao decidir oferecer seu filho único a Deus, sabendo que sua descendência seria formada a partir de Isaque, levou em conta que Deus pode ressuscitar dos mortos (Hb 11:17-18). Pelo Amor, quando Deus ofereceu  seu filho unigênito em sacrifício, ele ressuscitou Jesus dentre os mortos para que em seu nome todos fossem salvos. Assim, o plano de Deus de redenção da humanidade é sinalizado no gesto de obediência de Abraão, é consumado no sacrifício de Cristo na cruz e é validado pela ressurreição de Jesus Cristo. 


Para o sacrifício de Abraão, Deus providenciou um carneiro, mas, para o sacrifício de redenção da humanidade, Deus providenciou o cordeiro, o seu filho unigênito, que tira o pecado do mundo e que dá vida eterna a todo aquele que crê.

Atividades

1. Por que Isaque era chamado de filho unigênito de Abraão?
2. Como se relaciona sacrifício de Abraão com o plano de salvação?
3. Como o estudo de hoje se aplica à sua realidade?

sexta-feira, 4 de julho de 2014

O Herdeiro

O Herdeiro

O que nasce da carne é carne...

Gn 15, Gn 16, Gn 18:1-15, Gn 21:1-7 


Abrão já havia se tornado um homem muito próspero e abençoado pelo Senhor. Porém, ele falou para Deus que ainda não tinha filhos e que o seu mordomo, Eliézer, seria o seu único herdeiro. Mas Deus disse-lhe que Eliézer não seria o seu herdeiro. O Senhor então reforçou sua promessa fazendo Abrão olhar para o céu e ver nas incontáveis estrelas como seriam numerosos os seus descendentes. Abrão creu e isto lhe foi imputado como justiça.

O plano de Deus era que Sarai fosse a mãe da numerosa descendência de Abrão, mas isso ainda não havia sido dito por Deus e nem Abrão havia perguntado ao Senhor sobre isso. Assim, Agar,a partir de um plano de Sarai, engravidou de Abrão e, acreditando que carregava em seu ventre o herdeiro de Abrão, desprezou a sua Senhora. Por isso, o que Abrão e Sara fizeram para dar certo, mas que não era certo, não deu certo. 

Deus, porém, segundo o texto bíblico, não reprovou Abrão, Sarai e Hagar. Para corrigir o erro dos três, ele orientou Agar a voltar para casa e ser sujeita à sua senhora, reforçou a sua promessa a Abrão e nela incluiu Sarai como aquela de cujo ventre, mesmo sendo estéril, sairiam nações e reis, todos descendentes de Abrão. A partir disso, Abrão passou a se chamar Abraão (Pai de Grande Multidão) e Sarai passou a se chamar Sara (Princesa).

Quando Deus disse a Abraão que através de Sara viria os descendentes da promessa, Abrão riu-se porque ele já era um homem velho e Sara, além de idosa, era uma mulher estéril.

Abraão então pediu para que Ismael, o filho de Agar, fosse o herdeiro. Mas Deus disse que a aliança eterna seria estabelecida com Isaque, o filho que nasceria do ventre de Sara.

Após longa espera, nasceu Isaque, o herdeiro de Abraão, Sara e Deus. Quando Isaque foi desmamado, Abraão e Sara deram uma grande festa, mas Agar e Ismael não conseguiram partilhar dessa alegria porque Ismael começou a rir de Isaque. Sara então mandou Abraão expulsar Agar e seu filho de sua casa porque Ismael jamais seria herdeiro junto com Isaque. 

O Senhor deu razão à Sara pois com ela, Abraão e Isaque Ele estabeleceu uma aliança eterna. Porém, Deus amparou Agar e seu filho não os deixando morrer no deserto. Com Isaque Deus estabeleceu a sua aliança, mas também formou, a partir de Ismael, uma outra grande descendência para Abraão.

Pela fidelidade de Deus à sua promessa, de Abraão vieram duas grandes nações. Mas pelo erro de Sara, Abraão e Agar essas duas nações lutam até hoje pela herança terrena de Abraão, quando todas as famílias da terra podem, por graça, receber a herança eterna de Abraão: a terra celestial.

Atividades

1. Por que Abraão, Sara e Agar não poderiam ser acusados de terem forçado o cumprimento da promessa de Deus? Qual foi de fato o erro de cada um deles?

2. Que ensinamento prático a lição traz para sua realidade?

O Caminho para a Promessa

O Caminho para a Promessa

Gênesis 11:26-32; Gn 12-15

...Como crereis, se vos falar das celestiais? 


Dos descendentes de Sem foi gerado um homem chamado Tera que, após viver setenta anos, gerou três filhos: Abrão, Naor e Harã. Abrão casou-se com Sarai, sua meia-irmã, filha de seu pai, mas não de sua mãe (Gn 20:12). Naor, casou-se com Milca. Harã gerou a Ló, mas morreu em Ur dos caldeus, terra onde nasceu e viveu com a sua família.

Certo dia, depois que seu filho Harã morreu, Tera foi embora de Ur levando consigo seu filho Abrão, sua nora Sarai e seu neto Ló. Seguindo um longo caminho, Tera partiu rumo à terra de Canaã. Porém, ao chegar a Harã, Terá desistiu de continuar a sua viagem. Em Harã, ele viveu com sua família e morreu aos duzentos e cinco anos de idade. 

Embora a família de Tera tivesse se estabelecido em Harã, Deus resolveu dar continuidade à jornada de Terá rumo à terra de Canaã. A posição de Canaã era estratégica para que o plano de salvação alcançasse o mundo, já que a região próxima do Mar Mediterrâneo unia a África, a Ásia e a Europa, sendo, por isso, uma região altamente disputada pelos grandes impérios da antiguidade.

Para formar em Canaã um grande nação que abençoaria todas as famílias da terra, Deus chamou Abrão, filho de Tera. Abraão então, com Sarai sua esposa e com Ló, seu sobrinho, partem de Harã rumo à terra prometida para ser a nação abençoadora do mundo, mas com um sonho maior de alcançar a pátria celestial (Hb 11:10).  Pela fé, Abrão, sem saber para onde ia, mas sabendo onde iria chegar, abraçou a promessa de Deus. E crendo em Deus, Abrão tornou-se um homem muito próspero, herdou um boa terra, foi homem de influência, profeta e  pai de uma grande nação, que é hoje um país de primeiro mundo.