quarta-feira, 14 de outubro de 2015

A Travessia

A Travessia

... para que se veja claramente que as suas obras são realizadas por intermédio de Deus.

Textos-Bases: Êxodo 12, 13, 14:10-31



Um dos fenômenos mais memoráveis das manifestações sobrenaturais do poder de Deus foi a travessia do Mar Vermelho. Pela mão de Deus o mar vermelho dividiu-se em duas paredes e um forte vento oriental soprou durante toda a noite mantendo o mar aberto para que os israelitas saíssem do Egito.
Após a morte dos primogênitos egípcios e a consagração dos primogênitos israelitas, os Egípcios pressionaram os israelitas para saírem do Egito, mas foram generosos para com eles fornecendo-lhes ouro, prata, vestimentas e tudo o mais que eles pediram (Ex.3:21-22; Gn 12:36). Conforme a palavra do Senhor, depois de quatrocentos e trinta anos de escravidão, os israelitas não sairiam de mãos vazias do Egito.
Ao partir do Egito com os Israelitas, Moisés levou consigo os ossos de José, pois este, antes de morrer, pediu que os israelitas levassem do Egito os seus ossos, profetizando que o Senhor um dia tiraria sua família de lá.

Quatrocentos e trinta anos se passaram, mas chegou o dia do qual José havia falado. Com suas famílias, bens, rebanhos e com os presentes que receberam dos egípcios, os israelitas saíram do Egito conduzidos pelo Senhor. Durante o dia, o Senhor guiava-lhes com uma nuvem e durante a noite, com uma coluna de fogo.
Durante a partida, o coração de Faraó voltou atrás e ele resolveu perseguir os israelitas enviando os seus exércitos com seus carros atrás deles. Os israelitas, porém, saíram afoitos em retirada das terras egípcias.
Os israelitas já sabiam que estavam saindo do Egito por várias intervenções milagrosas da mão do Senhor. Porém, diante da perseguição de Faraó, temeram e começaram a se queixar com Moisés por que ele os tirou do Egito para deixá-los morrer no deserto. Moisés levou as queixas do povo a Deus. Mas o Senhor disse a Moisés por que vir a Ele quando deveria mandar o povo marchar e continuar a jornada. Depois da ordem para o povo se aquietar e confiar no Senhor, Deus mandou Moisés estender a mão sobre o mar para que este se abrisse para os israelitas passarem em seco pelo meio dele.
Durante a noite, os israelitas atravessaram o Mar Vermelho com as suas águas dispostas em paredes. Depois o Anjo do Senhor e a nuvem que conduzia os israelitas foram para a retaguarda de forma que a nuvem escurecia o caminho dos egípcios e iluminava o caminho dos israelitas.
O Senhor emperrou as rodas dos carros egípcios e os fez andar com dificuldades de forma que não conseguiram escapar da fúria das águas quando estas voltaram ao normal. Assim, os oficiais de Faraó morreram todos afogados e derrotados no Mar Vermelho. Os israelitas, porém, concluíram a travessia do mar triunfantes, sabendo que um sonho de liberdade se tornava real pela mão do Senhor. E assim confiaram os israelitas no Senhor e em Moisés seu servo.

Atividades

1.      Para você, quais os três melhores momentos da travessia do Mar Vermelho?
  

2.  Por que os egípcios, que escravizaram os israelitas, deram-lhes ouro, prata e vestimentas?  

3.  Por que o fim da escravidão israelita foi diferente do fim da escravidão brasileira? 

4. Nos tempos bíblicos, era comum a prática da escravidão. Os israelitas sofreram severa opressão no Egito. Porém, as leis da escravidão mencionadas nos livros da Lei de Moisés levam em conta os direitos humanos. Dê exemplos de tratamento humanitário dos escravos no padrão bíblico (Ex. 21:1-8; Dt 23:15, 16; Dt 15:13, 14).

domingo, 5 de abril de 2015

Um memorial eterno de redenção

 Um memorial eterno de redenção 
... para que o mundo fosse salvo por ele
Textos-base: Êxodo 12:1-28,42-51



A Páscoa, que no hebraico significa “passagem”, é uma festa judaica anual instituída por Deus como um memorial da redenção dos israelitas depois de quatro séculos de escravidão no Egito. Para os hebreus, conforme a Palavra do Senhor, a Páscoa era uma celebração perpétua para lembrar a noite em que os primogênitos do Egito foram mortos e os Israelitas que tinham a marca de sangue de cordeiro nos umbrais de suas portas foram salvos da morte.  A Páscoa também lembrava que,  naquela mesma noite, Faraó permitiu os israelitas, suas famílias e seus rebanhos saírem do Egito.
A Festa de Páscoa, também conhecida como festa dos pães asmos, era comemorada a partir do décimo quarto dia do mês Abibe, que marca o início do calendário religioso de Israel. Na festa, cada família deveria preparar um cordeiro ou cabrito. As famílias pequenas poderiam convidar os vizinhos de forma que o cordeiro ou cabrito preparado fosse suficiente para alimentar as pessoas presentes na casa  e para não haver sobras para o dia seguinte.
O animal deveria ser sem defeito e deveria ser sacrificado no crepúsculo da tarde. De acordo com o historiador Flávio Josefo, era costume na páscoa sacrificar o animal perto das três horas da tarde. 

Após o sacrifício, o sangue do animal deveria ser posto nos umbrais das portas das famílias que participavam da páscoa. Já a carne do animal não poderia ser comida crua nem cozinhada em água e nenhum de seus ossos poderia ser quebrado. O que sobrasse deveria ser totalmente queimado.
A refeição de Páscoa era realizada às pressas e os seus participantes comiam o cordeiro assado com pães sem fermento e ervas amargas. Fazia também parte do ritual pascal os participantes estarem vestidos para sair, com sandálias nos pés e cajado nas mãos sinalizando uma despedida.
A Páscoa, no Antigo Testamento, celebrava a redenção do povo hebreu, mas seu simbolismo apontava para uma redenção maior, isto é, para a redenção da humanidade de seus pecados através do sacrifício do próprio filho de Deus. Desse modo, no Novo Testamento, a Páscoa também assume o significado de salvação, mas o sacrifício é definitivo e a bênção da redenção é estendida para todas as famílias da terra, conforme a promessa de Deus a Abraão.
O sangue do sacrifício pascal simbolizava a expiação, as ervas amargas significavam a amargura do cativeiro e os pães asmos, a santidade. À luz do Novo Testamento, a Páscoa ilustra o sacrifício de Jesus, o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1:29).
Como o cordeiro pascal não deveria ter defeito algum, Jesus não teve pecados. O sangue do cordeiro pascal marcou os que seriam salvos. Da mesma forma, o sangue de Jesus marcou os salvos purificando-os de seus pecados. Perto das três horas da tarde, era sacrificado o cordeiro de páscoa e nenhum dos seus ossos poderia ser quebrado. Perto das três horas da tarde, Cristo morreu em sacrifício vivo pela humanidade, nenhum dos seus ossos foi quebrado e o seu corpo não ficou pendurado na cruz até o dia seguinte.
Para os judeus, a Páscoa continua sendo um memorial da libertação da escravidão no Egito pela mão de Deus. Para os incrédulos, a Páscoa é um conto de coelhos e ovos de chocolates. Mas para os cristãos, a Páscoa traz à memória a morte e ressurreição de Jesus  que, pela marca do seu próprio sangue,  confere perdão,  salvação e   vida eterna para todos  os que nele crêem.

Atividades


1.                  Por que, por quem, quando e onde a Páscoa foi instituída?


2.                  Qual o significado da Páscoa antes e depois de Cristo?


3.        Para você qual é a parte principal do ritual de Páscoa? O que significa essa parte para os antigos hebreus e para você hoje?

4. Por que hoje os sacrifícios não são mais necessários para redenção de pecados?

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

A Antiga Aliança

A Antiga Aliança 
... para que o mundo fosse salvo por ele
Textos Bíblicos: Êx 19:9-25; Êxodo 20:1-23; Ex. 24:1-8; Ex 34:29-35



No tempo em que os hebreus peregrinavam pelo deserto do Sinai rumo à terra prometida, Deus apresentava-se e falava ao seu povo através de Moisés e sempre à distância. Isso porque, sendo Deus a expressão máxima da santidade e da perfeição, estar diante dele como Moisés esteve, até face a face como um amigo (Ex.33:11), requeria alta santidade e um conhecimento profundo de Deus.

Os israelitas, porém, depois de muitos anos de escravidão no Egito, estavam bem distantes do Deus de seus antepassados Abraão, Isaque e Jacó. O Israel que saiu do Egito era povo obstinado, murmurador e pouco conhecia o Senhor.  

Uma vez que o povo de Israel era incapaz de seguir tão alto padrão de santidade, Deus estabeleceu a Lei, um padrão mínimo de perfeição,  representando a primeira aliança entre Deus  e o seu povo.

A lei representou desse modo a primeira tentativa de reaproximação entre Deus e o homem.  Com a lei, o Senhor devolveu ao homem a consciência dos limites entre o bem e o mal bem como uma referência básica de sua santidade. A lei, porém, nem sempre despertou no homem o amor a Deus e o verdadeiro conhecimento dele, mas foi entendida pelos homens como um instrumento de submissão, de condenação à morte para os desobedientes e até de poder para aqueles que bem a conheciam.

Antes de encontrar-se com o seu povo para proclamar os Dez Mandamentos, para que o povo não fosse consumido pela presença divina, o Senhor ordenou a Moisés que preparasse o povo.


Para isso, Deus disse a Moisés para santificar o povo e ordenar-lhe que lavasse suas roupas para o encontro com o Senhor. Deus também determinou que Moisés marcasse limites próximos ao Monte Sinai para que o povo não tocasse no monte onde sua glória se manifestaria. Aquele, pois, que tocasse o monte, fosse homem ou animal, certamente morreria.

Além de ordenar que o povo se apresentasse com as roupas limpas diante de Deus, Moisés orientou que os homens não mantivessem relações sexuais naqueles dias antes do encontro com Deus.

No terceiro dia, relâmpagos, trovões e espessas nuvens cobriram o Monte Sinai. Um estrondoso som de buzina fez o povo sentir pavor. Dentro dos limites estabelecidos, Moisés levou o povo ao pé do monte para encontrar-se com Deus. O monte Sinai fumegava e estremecia tremendamente, pois o Senhor descera sobre ele em fogo e glória.

Ao ser chamado por Deus, Moisés subiu o Monte Sinai. Mais uma vez, Deus disse a ele para alertar o povo para não se aproximar do Monte. Quando desceu do monte, Moisés insistiu para que o povo se mantivesse dentro dos limites especificados para que não fosse consumido. Depois disso, em alta voz, dos altos céus, Deus proclamou os Dez Mandamentos, a lei da aliança entre Ele e o seu povo:

I –    Não terás outros deuses além de mim
II –   Não farás imagens de idolatria
III –  Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão
IV –  Lembra-te do dia do sábado para o santificar
V –   Honra o teu e a tua mãe para ter vida longa
VI –  Não matarás
VII – Não adulterarás
VIII – Não furtarás
IX – Não dirás falso testemunho contra o teu próximo
X – Não cobiçarás coisa alguma do teu próximo

O povo, ao ver os trovões e os relâmpagos no monte, temeu e tremeu. Incompatíveis ainda com a santidade de Deus, o povo pediu a Moisés que falasse com eles e não Deus, pois temiam ser  consumidos pela glória do Senhor perfeita em santidade.

Os filhos de Israel optaram por permanecerem à distância de Deus, mas o Senhor convidou Moisés, Aarão, os filhos de Aarão, Nadabe e Abiu, e setenta autoridades para subirem o Monte Sinai. Mas somente Moisés teve o privilégio de aproximar-se  diretamente de Deus.

Em seguida,  Moisés dirigiu-se ao povo para transmitir-lhes as palavras e ordenanças do Senhor. Eles responderam que fariam tudo o que o Senhor ordenara. Moisés escreveu então tudo o que o Senhor lhes dissera.

Durante os sacrifícios de confirmação da aliança entre Deus e seu povo, Moisés colocou metade do sangue dos sacrifícios em tigelas e outra metade em um altar erguido para o Senhor. Logo em seguida, Moisés leu o Livro da Aliança e eles disseram que seguiriam fielmente as ordenanças do Senhor. Moisés então firmou aliança entre Deus e seu povo aspergindo sangue sobre o povo e dizendo: “Este é o sangue da aliança que o Senhor fez com vocês!”.

No alto do Monte Sinai, Moisés esteve diretamente com o Senhor durante quarenta dias e quarenta noites. Lá Deus escreveu em pedras as suas palavras reunidas nos Dez Mandamentos.

Porém, ao descer do Monte Sinai com as tábuas da lei da aliança para reencontrar o povo, Moisés viu os israelitas despidos celebrando um bezerro de ouro. Furioso, Moisés quebrou as tábuas da aliança, já que o povo violara o primeiro mandamento da lei: não terás outros deuses diante de mim.

Depois que os idólatras foram punidos e a paz foi restabelecida, Deus renovou a aliança com o seu povo. Moisés esteve de novo com o Senhor quarenta dias e quarenta noites no Monte Sinai em jejum. E descendo Moisés do Monte Sinai com as novas tábuas da aliança, os Dez Mandamentos, o povo viu a glória de Deus brilhando intensamente no rosto de Moisés.

Arão e o povo, ao olharem para Moisés, temeram aproximar-se. Mas Moisés os chamou e falou-lhes tudo o que Deus lhe ordenara no Monte Sinai. Depois disso, Moisés pôs um véu sobre o seu rosto e o tirava sempre que falava com Deus. Mas, ao falar com o povo, Moisés tornava a pôr o véu.

Da lei à graça, o propósito de Deus foi reaproximar-se dos homens e exortá-los a amá-lo e a amarem-se uns aos outros. Mas os limites do Sinai e o véu foram mantidos no rosto de Moisés, no tabernáculo e no templo pelos israelitas e pelos que, negando a graça, até hoje permanecem debaixo da lei.

Com a morte de Jesus,  o véu do templo rasgou-se de alto a baixo como sinal de que não haveria mais separação entre Deus e o seu povo. Essa nova aliança, não da lei, mas da graça, que se estende a todos os homens, pelo sangue de Jesus absolve todo homem da condenação do pecado por meio da fé manifesta no arrependimento e no retorno a Deus. Até hoje, porém, o véu persiste no coração das pessoas que permanecem debaixo da lei e só será tirado quando verdadeiramente se converterem a Deus (II Cor 3:15). 

Atividades

1. Deus estabeleceu limites para os Israelitas aproximarem-se dele e os véus de Moisés, do tabernáculo e do templo os separaram da glória de Deus. Com a vinda de Jesus os limites e os véus perderam o sentido. Como antes esses limites foram mantidos e hoje são recriados?


2. “Sem derramamento de sangue, não há remissão de pecados” (Hb 9:7). Qual o significado do derramamento de sangue no Éden e  na primeira e na segunda aliança de Deus com o seu povo?

3.    Para você qual o significado de uma aliança com Deus?

4. Quais as diferenças entre antiga aliança mediada por Moisés e a nova aliança mediada por Jesus?

Reflexões
Aliança requer fidelidade! 
Sua Fidelidade resistiria à perseguição? 

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Por mão poderosa e vara milagrosa II

 Por mão poderosa e  vara milagrosa  II 
 ... Ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele.
Texto Bíblico: Êxodo 5 -12


Moisés e Aarão já haviam realizado os primeiros sinais para demonstração prévia do poder do Deus todo-poderoso ao Faraó do Egito.  Faraó fez-se indiferente a esses sinais, uma vez que alguns deles os magos conseguiram reproduzi-los por encantamentos. No entanto, os grandes sinais da mão poderosa de Deus que mão humana não desfaz ainda estavam por vir. Assim tenebrosas pragas castigariam a terra do Egito até que Faraó se  decidisse a deixar os israelitas partirem para o deserto para adorarem ao Senhor.

A primeira praga que caiu sobe o Egito foi a transformação das águas do Nilo e de todas as águas do Egito em sangue. As águas sangrentas  e os peixes que nelas morreram fizeram a terra feder e causaram náuseas aos Egípcios.

Os magos até conseguiram reproduzir a transformação das águas em sangue, no entanto, não conseguiram desfazer a praga, já que os egípcios estavam cavando buracos às margens do Nilo para achar água potável. Ainda assim, Faraó não cedeu em sua decisão.

Depois dos sete dias da transformação das águas em sangue, Aarão estendeu a vara milagrosa para o Nilo e para todas as águas de canais e açudes e as das águas brotaram rãs em abundância que se espalharam por todo o Egito.

Os magos também conseguiram produzir rãs, mas não conseguiram desfazer a praga. Prova disso é que Faraó chamou Moisés e Aarão para fazerem uma oração para que a praga cessasse.


Deus ouviu a oração de Moisés e as rãs morreram. Formou-se então uma montanha de rãs mortas que exalava um odor apodrecido  pela terra do Egito. Vendo que a praga cessara, o coração de Faraó voltou atrás e não deixou os Israelitas saírem do Egito.

       Depois das águas produzirem rãs, do pó  da terra fez-se muitos piolhos. Os magos não conseguiram reproduzir o fenômeno e reconheceram que a praga dos piolhos foi dedo de Deus. Depois dessa praga não se mencionou mais que os magos conseguiram fazer o mesmo com seus encantamentos. Ainda assim, Faraó não cedeu e continuou resistindo a Deus mantendo os israelitas no Egito.

Depois dos piolhos, houve a infestação das moscas sobre o Egito, mas essa praga não atingiu os israelitas. Faraó então tentou negociar com Moisés e Aarão propondo  que  deixaria os israelitas adorarem o Senhor, mas sem sair do Egito.

Como Faraó endureceu o coração, uma nova praga caiu sobre os egípcios. Uma grave peste atingiu os animais dos egípcios, mas os rebanhos dos israelitas foram poupados dessa terrível praga.

Faraó continuou resistindo a Deus e recusava-se a deixar os israelitas partirem. Assim, depois da praga nos animais, das cinzas de uma fornalha, sobreveio uma tenebrosa praga sobre os egípcios que fez estourar feridas purulentas nos homens e nos animais. Dessa vez, até os magos foram atingidos e ficou evidente no Egito que nenhum poder humano ou sobrenatural poderia superar o poder de Deus.

Depois veio a praga da saraiva que fez cair granizo e raios rasgarem os céus em todas direções assombrando todo o Egito. Em Gósen, porém, onde estavam os israelitas, não caiu granizo. Com essa praga, já se discernia quem temia e quem não temia a Deus.  Parte dos conselheiros de Faraó temiam a palavra de Deus e, por isso, sabendo que viria a praga da saraiva recolheram seus rebanhos e escravos. O coração de Faraó, no entanto, permaneceu endurecido.

Antes de vir a praga dos gafanhotos,  Faraó fora avisado. Alguns dos próprios conselheiros de Faraó o aconselharam a deixar os israelitas partirem para o Egito. Veio então um vento oriental sobre a terra e trouxe os gafanhotos que fizeram notável estrago na área verde do Egito.

Os gafanhotos foram levados embora para o mar vermelho por um vento ocidental. Logo, em seguida, veio a praga das trevas, que apagou o Egito por três dias, de forma que os egípcios andavam às apalpadelas.

Em Gósen, porém, havia luz. Faraó ainda tentou negociar com Moisés e Aarão para deixar os israelitas partirem, mas sem os rebanhos.

Uma vez que Faraó permaneceu inflexível na decisão de não deixar os israelitas partirem com suas crianças e rebanhos, foi lançada no Egito a mais tenebrosa das pragas que matou o primogênito de cada família do Egito e cada primogênito dos animais. À meia-noite, veio o anjo exterminador e matou todos os primogênitos do Egito das casas cujos umbrais não estavam marcados com sangue. As casas dos israelitas, que estavam marcadas com sangue foram poupadas pelos anjo exterminador.

Naquela mesma noite, depois  do extermínio dos primogênitos, vendo Faraó que seu próprio primogênito tornara-se um cadáver, chamou imediatamente Moisés e Aarão para mandá-los embora com os israelitas, com suas crianças e com todos os seus rebanhos  para bem longe do Egito.

Além dos rebanhos, os israelitas levaram também ouro doado pelos próprios egípcios para que os israelitas saíssem logo do Egito.

Por mão poderosa e vara milagrosa, Israel saiu do Egito. As memoráveis pragas lançadas contra o Egito atingiram os egípcios e principalmente os seus deuses. Até os magos, que algumas poucas vezes reproduziram os sinais de Deus, foram incapazes de realizar os demais sinais, reconheceram que a praga dos piolhos foi obra da mão de Deus e foram atingidos pela praga das feridas purulentas.  Isso torna evidente que há um poder maior no mundo capaz de surpreender os incrédulos e de ceder o mais duro coração.

Mas, por trás de um poder maior, há um amor maior que se move em favor de seu povo. Deus é o poder maior que liberta e Deus é o amor maior que salva. Deus  libertou seu povo porque o amou primeiro. No Egito o libertou da escravidão, mas  hoje o liberta de seus pecado mostrando não mais sinais, mas a glória do Espírito Santo que vive em nós.

Reflexão

"Pois sabemos que toda a criação geme e sofre como que dores de parto até o presente dia." Romanos 8:22



O que os desastres naturais mais recentes têm a ver com as pragas do Egito? Contra que Deus de fato se ira  quando  ele lança pragas, secas , maremotos e ocorrem desastres naturais inexplicáveis?


Atividades

1.       A quem de fato as pragas do Egito atingiram?
2.       O que o Senhor quis mostrar com as pragas para Faraó, para os magos e para os israelitas?
3.       Qual praga você consideram mais tenebrosa e por quê?
4.      O que as  pragas do Egito e os desastres naturais de nosso tempo?

Por mão poderosa e vara milagrosa I

 Por mão poderosa e  vara milagrosa  I
... Ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele.

 Texto Bíblico: Êxodo 5 -12


Depois de encontrar-se com Deus, manifesto na sarça ardente que não se queimava, Moisés recebeu do Senhor uma vara milagrosa para apresentar o poder de Deus a Faraó, aos israelitas e aos egípcios.

        Levando na mão a vara milagrosa, Moisés voltou para o Egito com sua família para cumprir a missão que recebeu de Deus de livrar os israelitas da opressão egípcia e levá-los à terra prometida.

       No monte de Deus, Moisés encontrou-se com seu irmão Aarão, aquele a quem Deus designara para ser seu porta-voz diante de Faraó. Moisés contou para Aarão o que o Senhor lhe ordenara dizer e os sinais que deveria realizar para que o Senhor fosse apresentado aos israelitas e a Faraó como o Deus todo-poderoso.

Agora juntos na missão do Senhor de libertar o seu povo, Moisés e Aarão reuniram as autoridades de Israel e realizara sinais diante do povo. Crendo nas palavras e nos sinais do Deus todo-poderoso a eles revelado por Moisés e Aarão, os israelitas curvaram-se em adoração ao Senhor, porque Ele havia atentado para o sofrimento de seu povo. 

Depois de falarem com os israelitas, Moisés e Aarão foram falar com Faraó pedindo-lhe para deixar os Israelitas irem ao deserto preparar uma festa e oferecer sacrifícios ao Senhor.

Faraó disse a Moisés e a Aarão que não conhecia o Senhor e perguntou por que haveria ele de deixar Israel sair do Egito. E, para frustrar ainda mais as tentativas de negociações, Faraó aumentou a carga de trabalho e a opressão dos israelitas.

Os filhos de Israel acusaram Moisés e Aarão de atraírem o ódio de Faraó e de seus conselheiros contra eles. Moisés, porém, levou as queixas ao Senhor e perguntou-lhe por que Ele o enviou a Faraó se este só aumentaria a servidão dos israelitas. Mas o Senhor disse-lhe que por mão poderosa o Faraó cederia.

Moisés e Aarão se introduziram diante de Faraó jogando ao chão a vara milagrosa, que logo se transformou em serpente. Indiferente ao sinal de Deus, Faraó mandou chamar seus sábios e feiticeiros. Eles reproduziram o mesmo sinal por encantamentos. A vara de Moisés e Aarão, no entanto, engoliram as varas dos feiticeiros, sinalizando que o poder maior vem de Deus. Ainda assim, Faraó mostrou-se inflexível na decisão de deixar os israelitas partirem para o deserto para oferecer sacrifícios ao Senhor.

Depois do não de Faraó, pela mão do Senhor, pragas sobrenaturais começaram a atingir os “deuses”, as terras, os animais, a saúde e as famílias do Egito em retaliação à decisão de Faraó de não deixar os israelitas saírem do Egito.

Dez pragas foram lançadas contra o Egito até que Faraó, após perder seu próprio filho primogênito pela décima praga, finalmente deixou  os Israelitas saírem do Egito com tudo o que possuíam e com ouro e prata doados pelos egípcios para que os israelitas saíssem imediatamente do Egito.

Reflexões

·Em nosso tempo, templos evangélicos que oferecem curas, milagres e prosperidade estão sempre lotados. Você acha que para convencer as pessoas do poder de Deus é necessário apresentar sinais como fizeram Moisés e Aarão?

 Por que Deus de fato faz milagres?

O que Deus quer neste tempo que seja apresentado aos homens para que as pessoas creiam nele?


Atividades

1 – Como você diferencia os sinais realizados por Aarão e Moisés com a vara milagrosa dos sinais realizados pelos feiticeiros do Egito? 


2 -  Por que Moisés e Aarão deveriam realizar sinais sobrenaturais para apresentarem-se ao povo e ao Faraó do Egito. 


3 – Por que nos dias de hoje os sinais sobrenaturais do passado não acontecem mais  diante das pessoas para que elas creiam em Deus?

domingo, 11 de janeiro de 2015

O Libertador

 O Libertador

... para que todo aquele que nele crer não pereça 

Texto Bíblico: Êxodo 2,3


O menino hebreu, a quem a filha de Faraó adotou como Moisés, foi resgatado das águas do Nilo e viveu como um príncipe no Egito. Mas o plano de Deus para o menino não foi dar-lhe uma vida  confortável sob a proteção do Faraó do Egito ou ser um líder do Egito, mas sim dar-lhe a difícil missão de salvar seus irmãos hebreus da opressão egípcia e conduzi-los à terra prometida por Deus aos antepassados dos israelitas.

Consciente de que não era um egípcio, mas sim um hebreu, Moisés, já adulto, foi ao lugar onde viviam os hebreus e lá soube como seus irmãos eram tratados no Egito. Certo dia, Moisés, ao ver um egípcio agredindo um hebreu, ficou tão indignado que, movido pelo ímpeto de fazer justiça, matou o egípcio e tomou a primeira decisão de um assassino: esconder o corpo. Mas, mesmo tentando esconder o seu crime debaixo da areia, Moisés não escapou das conseqüências de seu erro. 

Deus, certamente, entendeu a indignação de Moisés ao ver o sofrimento de seu povo, mas não o justificou. Ainda assim, Deus o escolheu para ser o libertador de seu povo porque Deus não vê como o homem vê, mas Deus sempre vê o que está no coração (I Samuel 6:7).

No dia seguinte ao crime, Moisés tentou apaziguar uma briga, dessa vez entre dois hebreus. Um deles, porém, perguntou, esquecendo que a vida dá voltas, quem colocou Moisés como juiz ou líder entre eles e se ele iria matá-lo como fez com o Egípcio.Tomando ciência de que o corpo do egípcio havia sido descoberto, Moisés tomou a segunda decisão de um assassino: fugir. Faraó tomou conhecimento do crime de Moisés e tentou matá-lo. Assim, Moisés fugiu para Midiã. Lá ele se casou com Zípora, filha de Jetro e teve com ela seu primeiro filho, a quem chamou Gérson. 

Em terra estrangeira, sem pátria e sem povo, Moisés se estabeleceu como pastor de ovelhas até ser chamado por Deus para uma missão decisiva para o futuro de Israel e para o plano de salvação de Deus.

Moisés havia se tornado um assassino fugitivo, mas Deus viu que havia no coração de Moisés os sentimentos de sensibilidade e de indignação, sentimentos que deveriam estar na alma daquele que seria o líder da libertação de Israel do domínio egípcio e da partida rumo à terra prometida.

No Monte Horebe, apascentando o rebanho de seu sogro, Moisés vê uma chama ardente que não queimava a sarça ao seu redor. Nela estava presente o Anjo do Senhor. Quando Moisés, encantado com o fenômeno, aproximou-se da chama, o Senhor alertou-lhe para tirar as sandálias, pois o lugar em que ele estava era terra santa.

Deus apresentou-se a Moisés como o Deus de seus antepassados. Moisés então cobriu o rosto e temeu olhar para Deus, possivelmente porque ainda arrastava consigo a culpa de ser um assassino.

Deus entregou a Moisés a missão de livrar os israelitas dos egípcios e levá-los à boa terra prometida que estava no domínio dos cananeus.

Para iniciar sua missão, Moisés deveria falar com as autoridades de Israel, com o povo hebreu e com o próprio Faraó.  Mas Moisés não sabia como  iria falar diante de Faraó. Deus falou que estaria com ele, mas, ainda assim, ele recuou na sua missão por ter limitações em expressar-se bem com as palavras. Deus irou-se, mas não desistiu de Moisés. Para suprir a limitação dele de se expressar, Deus chamou o irmão dele, Aarão, homem eloquente, para ser seu porta-voz diante de Faraó e de seu povo.

A missão de Moisés seria quase impossível, mas como Deus mesmo disse, Israel sairia do Egito por intervenção de mão poderosa (Exodo. 3:19). Deus deu a Moisés uma vara para que ele mostrasse sinais sobrenaturais para que Faraó e o povo cressem que ele foi enviado por Deus. Quando Moisés fez os sinais, o povo creu, curvou-se e adorou ao Deus de seus pais que se lembrou deles e atentou para a aflição que passavam no Egito.  

Com Faraó, porém, os diálogos seriam mais difíceis e Deus teria que intervir intensa e continuamente de forma sobrenatural.


Depois de encontrar-se com Deus, manifesto na chama ardente que não queimava a sarça, o rótulo de assassino ficou para trás e Moisés assumiu para sempre na história de Israel o rótulo de líder nomeado por Deus para libertar seu povo da escravidão do Egito. 

Reflexão

Meus medos e minhas missões

Moisés foi um grande líder, mas tinha dificuldades de se expressar através das palavras. Muitas pessoas, embora muito capacitadas, perdem importantes oportunidades e missões porque possuem medos. Que medos você acha que impedem as pessoas de crescerem profissionalmente ou de se relacionarem bem com outras pessoas?

No amor não há medo antes o perfeito amor lança fora o medo; porque o medo envolve castigo; e quem tem medo não está aperfeiçoado no amor (1 João 4:18).

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

   O Sobrevivente do Nilo  

... quem não nascer da água

Leitura Bíblica: Êxodo 1,2


Pela providência divina os israelitas foram levados ao Egito e, pela libertação de Deus, os israelitas saíram do Egito. Pela mão de José, Deus trouxe Jacó e toda a sua família para o Egito afim de salvá-los da fome que assolava toda a terra. Pela mão de Moisés, Deus salvou a grande nação descendente de Jacó da escravidão no Egito.

Jacó chegou ao Egito com setenta pessoas de sua grande família, sem contar José e seus filhos e os filhos deste que já estavam estabelecidos no Egito. Sendo os israelitas parentes de José, o faraó do Egito os recebeu com toda pompa em reconhecimento à excelente administração de José que trouxe prosperidade para o Egito mesmo em tempos de fome. 

José, como governador do Egito, havia comprado  todas as terras do Egito para faraó vendendo os  alimentos estocados durante sete anos para a abastecer a terra nos sete anos de fome. Por isso, faraó tornou-se favorável a José e a sua família.

Sendo o faraó dono das propriedades egípcias, tudo o que era produzido nelas deveria ser retornado para ele o quinto, isto é, vinte por cento dos rendimentos alcançados. Desse modo, por ter previsto o futuro de fome interpretando os sonhos de faraó e pela notável capacidade de administração de José, o faraó do Egito tinha José em alta estima. Recompensada, a família de Jacó foi sustentada com o melhor do Egito, terra onde viveram, multiplicaram-se, adquiriram propriedades  e prosperaram muito.

José recebeu de Deus o dom de prever o futuro através da sua capacidade de interpretar sonhos. Talvez prevendo como seria o futuro dos israelitas no Egito, José disse que Deus os visitaria e rogou-lhes que, quando saíssem Egito, lembrassem de levar os ossos dele  para a terra prometida à nação descendente de Abraão.

Os anos passaram e, aos cento e dez anos de idade, José morreu. Morreram também  os seus irmãos e o faraó que colocou José como governador do  Egito. Mas os descendentes de Jacó permaneceram no Egito e lá se multiplicaram e se tornaram muito fortes, embora desconhecessem a força que tinham em si mesmos, que era o Deus de seus antecedentes.

O novo faraó do Egito, que não conhecia José,  começou a observar que dentro do Egito crescia e se multiplicava uma poderosa nação. Temendo a formação de um império, faraó submeteu os israelitas a trabalhos forçados. Mas os israelitas continuavam se multiplicando e se fortalecendo cada vez mais dentro do Egito. O faraó decidiu então subjugá-los à dura servidão. Assim, os israelitas desceram da condição de prosperidade à condição de escravidão.

Sem deixar de seguir o princípio do crescer e se multiplicar, os israelitas, quanto mais oprimidos eram, mais se multiplicavam. Faraó então decidiu retaliar o crescimento de Israel ordenando às parteiras que matassem todos os bebês meninos que nascessem dos israelitas. 

As parteiras Sinfrá e Pua, porém, sendo tementes a Deus, pouparam a vida dos meninos arriscando as próprias vidas. Pelo que fizeram aos meninos israelitas, as parteiras foram abençoadas por Deus. Mas faraó não desistiu de deter o crescimento dos israelitas e mandou os egípcios  lançarem no rio Nilo todos os meninos recém-nascidos dos israelitas. 

A matança das crianças, sabendo que dentre elas nasceria aquele que libertaria os israelitas da escravidão, traz-nos à memória o que Deus disse lá no Éden de que haveria inimizade entre a mulher e o diabo, a antiga serpente, e entre o descendente da primeira e a descendência da segunda. No entanto, Deus tudo pode e nenhum dos seus planos podem ser frustrados (Jó 42:2).

Entre os meninos lançados no Nilo estava o filho recém-nascido de Anrão e Joquebede. A mãe do menino escondeu-o por três meses. Depois, junto com a irmã do menino, ela mesma o colocou em um cesto betumado e deixou-o nas águas do Nilo e, de longe, a irmã do menino o vigiava.

O menino, por providência divina, foi achado pela filha de faraó. Ela adotou o menino mesmo sabendo que ele era hebreu e deveria estar morto por ordem do faraó. A filha de faraó chamou o menino que salvou do Nilo de Moisés, que significa “tirado das águas”. 

A irmã do menino Moisés aproximou-se da filha de faraó e sugeriu-lhe contratar Joquebede para amamentar e criar o menino. A filha de faraó concordou e o menino foi criado pela própria família e formado na casa do faraó que tentou matá-lo. Assim Deus livrou, abençoou e preparou aquele que seria o grande líder que libertaria seu povo da escravidão e se tornaria um ícone na história do plano de  salvação de Deus.

Reflexão

Os Planos que vêm de Deus

Faraó planejou destruir o crescimento dos israelitas, mas Deus usou pessoas como as parteiras e a filha de faraó para cumprir seus planos e promessas para a nação de Israel.

"O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do SENHOR. Todos os caminhos do homem são puros aos seus olhos, mas o SENHOR pesa o espírito. Confia ao SENHOR as tuas obras, e os teus desígnios serão estabelecidos"( Provérbios 16:1-3)

Devemos colocar nossos planos nas mãos Deus para que  ele nos direcione e nos faça prosperar em nossos desígnios quando esses concordam com sua boa, perfeita e agradável vontade. 

A orientação de Deus em nossos planos faz toda a diferença porque ela nos dá a certeza de que no fim eles não serão frustrados. 

 Devemos lembrar, porém,  que nossos planos ficarão aqui e o que será deles quando partirmos para a eternidade? De que adianta ganhar o mundo inteiro e perder a alma (Mc 8:36)

Em nossos planos, devemos, portanto, buscar primeiro o reino de Deus, que é eterno, e as demais coisas nos serão acrescentadas (Mt 6:33). Nada se perde, nem na terra e nem no céu, nos planos que mais do que as coisas terrenas contemplam valores eternos que glorificam a Deus e  contribuem para o bem do mundo e daqueles que nele habitam.

Atividades sugeridas

1.   Ache no Twitter ou no Facebook frases de pessoas fazendo planos para o futuro. Que conselhos você daria a elas?

2.   Identifique exemplos providências e livramentos de  Deus na Bíblia e no mundo real.

3.   Deus salvou Moisés das águas e Israel do Egito. Como a salvação de ambos se relacionam com o plano de salvação da humanidade?

4. Leia Êxodo 1,2 e aponte o que achou mais interessante.